segunda-feira, julho 23, 2007
Victor Hugo
O seu primeiro recolhimento de poemas, Odes, é publicado em 1822: tem então vinte anos. Mas é com Cromwell, publicado em 1827, que alcançará o sucesso. No prefácio deste drama, opõe-se às convenções clássicas, em especial à unidade de tempo e à unidade de lugar.
Tem, até uma idade avançada, diversas amantes, sendo a mais famosa Juliette Drouet, atriz sem talento que lhe dedica a sua vida, e a quem ele escreve numerosos poemas. Ambos passavam juntos o aniversário do seu encontro e preenchiam, nesta ocasião, ano após ano, um caderno comum que nomeavam o Livro do aniversário.
Criado por sua mãe no espírito da monarquia, acaba por se convencer, pouco a pouco, do interesse da democracia ("Cresci", escreve num poema onde se justifica). A sua idéia é que "onde o conhecimento está apenas num homem, a monarquia se impõe." Onde está num grupo de homens, deve fazer lugar à aristocracia. E quando todos têm acesso às luzes do saber, então vem o tempo da democracia". Tendo se tornado favorável a uma democracia liberal e humanitária, é eleito deputado da Segunda República em 1848, e apóia a candidatura do "príncipe Louis-Napoléon", mas se exila após o golpe de Estado de 2 de Dezembro de 1851, que ele condena vigorosamente por razões morais (Histoire d'un crime).
Durante o Segundo Império, em oposição a Napoléon III, vive em exílio em Jersey, Guernsey e Bruxelas. É um dos únicos proscritos a recusar a anistia decidida algum tempo depois: « Et s'il n'en reste qu'un, je serai celui-là » ("e se sobra apenas um, serei eu"). A morte da sua filha, Leopoldina, deixou-o a tal ponto desamparado que se deixa tentar, na sua lembrança, por experiências espíritas relatadas numa obra diferente nomeada Les tables tournantes de Jersey.
De acordo com seu último desejo, seu corpo é depositado em um caixão humilde que é enterrado no Panthéon. Tendo ficado vários dias exposto sob o Arco do Triunfo, estima-se que 1 milhão de pessoas vieram lhe prestar uma última homenagem.
domingo, julho 22, 2007
Descaso e acinte em dia de condecoração.
O Sr. Milton Zuanazzi e mais a cara-de-pau do vice-presidente da república , o Sr. José Alencar recebendo tais honrarias... Por quê mesmo, hein?!
Como diria um certo apresentador de um programa de TV, isso é um tapa na cara do povo!!! Ou como diria um outro: "Isso é uma vergonha!"
quinta-feira, julho 19, 2007
"Qüem-Qüem".
Com o mestre Chico Caruso
Com os mestres!
Aí no flagrante da noite de autógrafos, eu, ladeado pelos velhos mestres: Chico Anysio e Ziraldo.
Clicada do meu amigo Zé Roberto - Graúna. (http://www1.fotolog.com/zrgrauna/9573677).
Eu, no livro do Ziraldo!
O humor gráfico brasileiro está rindo à toa, e fez do Shopping Rio Sul o palco de um dos encontros mais interessantes do ano. Graças ao belo trabalho do jornalista Rick Goodwin, que atuou como curador e do projeto gráfico da competente Fernanda Precioso, o ótimo "É Mentira, Chico?" foi lançado, em forma de livro de arte, trazendo 192 páginas com os divertidos traços de alguns dos nossos melhores desenhistas. Participaram do livro os cartunistas Afonso Carlos, Amarildo, Amorim, Aroeira, Baptistão, Brito, Camilo Riani, Cau Gomes, Cárcamo, Cavalcante, Celso Mathias, Cesar Lobo, Chico Caruso, Cláudio, Dalcio, Érico Ayres, Fernandes, Ferreth, Fraga, Frata, Gil, Gilmar, Humberto, Ique, JR. Lopes, Kacio, Lan, Léo Martins, Lézio, Loredano, Lula, Manga, Mário Alberto, Monteiro, Nei Lima, Paffaro, Paixão, Paulo Branco, Paulo Caruso, Quinho, Ricardo Soares, Rossi, Ulisses, Xande e Ziraldo, que com talento e humor apurado foram os responsáveis pelas caricaturas que retrataram os geniais e inesquecíveis personagens criados pelo eclético Chico Anysio. O lançamento aconteceu na Livraria Saraiva, na quinta-feira, dia 28 de junho, e contou com a presença de boa parte dos artistas envolvidos. O livro terá o seu lançamento também, em São Paulo!
Aí está a capa do livro com uma carica que eu fiz do personagem "Meinha", com os devidos autógrafos do Chico e do Ziraldo.