sexta-feira, janeiro 11, 2008

Caco Ciocler

Carlos Alberto Ciocler, conhecido como Caco Ciocler, nasceu em São Paulo em 27 de setembro de 1971, é um ator brasileiro, de origem judaica.
É um ator muito requisitado e alcançou o auge do sucesso e do reconhecimento popular com a telenovela América, onde viveu o intelectual Ed Talbot que se apaixona por Sol, a protagonista da trama. Foi destaque também na telenovela Páginas da Vida, vivendo o indeciso fotógrafo Renato.
Iniciou sua carreira de ator fazendo teatro amador e começou a atuar na televisão em 1995. No cinema possui alguns grandes sucessos, entre eles o filme Olga. Possui em sua carreira vários personagens com o nome de "Miguel", seja no teatro ou na televisão.
É formado pela Escola de Arte Dramática da Universidade de São Paulo (USP), e cursou engenharia química na Escola Politécnica quando o teatro era apenas um hobby.

Televisão
2007
- Duas Caras .... Claudius. 2006 - Páginas da Vida .... Renato. 2006 - JK .... Leonardo Faria. 2005 - América .... Ed (Edward Talbot). 2003 - Chocolate com Pimenta .... Miguel/Martim. 2002 - O Quinto dos Infernos .... Dom Miguel. 2001 - Um Anjo Caiu do Céu .... Davi. 2000 - Esplendor .... Lázaro. 2000 - A Muralha .... Bento Coutinho. 1998 - Pecado Capital .... Rodrigo. 1998 - Corpo Dourado .... Padre Estevão (participação especial). 1997 - O Amor Está no Ar .... Davi. 1996 - O Rei do Gado .... Jeremias Berdinazzi.

Cinema
2007
- Inesquecível. 2005 - Quanto Vale ou É por Quilo? 2004 - Quase Dois Irmãos. 2004 - Olga ... Luís Carlos Prestes. 2004 - Sexo, Amor e Traição .... Miguel. 2003 - Desmundo. 2002 - Lara. 2002 - A Paixão de Jacobina. 2002 - Avassaladoras. 2001 - Bicho de Sete Cabeças. 2001 - Minha vida em suas mãos. 2001 - O xangô de Baker Street. 1999 - Caminho dos Sonhos.

Premiação
2 indicações ao Grande Prêmio Cinema Brasil de Melhor Ator Coadjuvante, por "Bicho de Sete Cabeças" (2001) e "Desmundo" (2003).
Indicação ao Prêmio BR de Cinema como ator coadjuvante no filme o "Bicho de Sete Cabeças", em 2001; Prêmio Qualidade Brasil como melhor ator na peça Rei Lear, em 2000; Prêmio APC como ator revelação pela atuação em O Rei do Gado, em 1995.

sexta-feira, janeiro 04, 2008

Victor Hugo

Victor Hugo, filho de Joseph Hugo e de Sophie Trébuchet, nasceu em 26 de fevereiro de 1802 em Besançon no Doubs, mas passou a infância em Paris. Foi um escritor e poeta francês de grande atuação política em seu país. É autor de Les Misérables e de Notre-Dame de Paris, entre diversas outras obras.

Estadias em Nápoles e na Espanha acabaram por influenciar profundamente sua obra. Funda com os seus irmãos em 1819 uma revista, o Conservateur littéraire (Conservador literário), que já chama a atenção para o seu talento. No mesmo ano, ganha o concurso da Académie des Jeux Floraux.
O seu primeiro recolhimento de poemas, Odes, é publicado em 1822: tem então vinte anos.
Com Cromwell, publicado em 1827, alcança o sucesso. No prefácio deste drama em versos, que não foi encenado enquanto esteve vivo, opõe-se às convenções clássicas, em especial à unidade de tempo e à unidade de lugar.
Victor Hugo tem, até uma idade avançada, diversas amantes, sendo a mais famosa Juliette Drouet, atriz sem talento que lhe dedica a sua vida, e a quem ele escreve numerosos poemas. Ambos passavam juntos o aniversário do seu encontro e preenchiam, nesta ocasião, ano após ano, um caderno comum que nomeavam o Livro do aniversário.
Criado por sua mãe no espírito da monarquia, acaba por se convencer, pouco a pouco, do interesse da democracia ("Cresci", escreve num poema onde se justifica). A sua idéia é que "onde o conhecimento está apenas num homem, a monarquia se impõe." "Onde está num grupo de homens, deve fazer lugar à aristocracia. E quando todos têm acesso às luzes do saber, então vem o tempo da democracia".
Tendo se tornado favorável a uma democracia liberal e humanitária, é eleito deputado da Segunda República em 1848, e apóia a candidatura do "príncipe Louis-Napoléon".

Exílio em Jersey (1853-55)
Exila-se após o golpe de Estado de 2 de Dezembro de 1851, que condena vigorosamente por razões morais em "Histoire d'un crime".
Durante o Segundo Império, em oposição a Napoléon III, vive em exílio em Jersey, Guernsey e Bruxelas. É um dos únicos proscritos a recusar a anistia decidida algum tempo depois: « Et s'il n'en reste qu'un, je serai celui-là » ("e se sobra apenas um, serei eu").

A morte da sua filha, Leopoldina, deixou-o a tal ponto desamparado que se deixa tentar, na sua lembrança, por experiências espíritas relatadas numa obra diferente nomeada "Les tables tournantes de Jersey".

O enterro de Victor Hugo, em 1885.
De acordo com seu último desejo, seu corpo é depositado em um caixão humilde que é enterrado no Panthéon.
Tendo ficado vários dias exposto sob o Arco do Triunfo, estima-se que 1 milhão de pessoas vieram lhe prestar uma última homenagem.

Discursos:
Victor Hugo pronunciou durante a sua carreira política quatro grandes discursos:
um sobre a defesa do litoral;
um sobre a condição feminina;
um sobre o ensino religioso;
uma argumentação contra a pena de morte.

Títulos no original francês Desenho de Victor Hugo:

Odes et Poésies Diverses (1822) - Nouvelles Odes (1824) - Bug-Jargal (1826) - Odes et Ballades (1826) - Cromwell (1827) - Les Orientales (1829) - Le Dernier jour d'un condamné (1829) - Hernani (1830) - Notre-Dame de Paris Nossa Senhora de Paris (1831) - Marion Delorme (1831) - Les Feuilles d'automne Le Roi s'amuse (1832) - Lucrèce Borgia (1833) - Marie Tudor (1833) Étude sur Mirabeau (1834) - Littérature et philosophie mêlées (1834) - Claude Gueux (1834) - Angelo (1835) - Les Chants du crépuscule (1835) - Les Voix intérieures (1837) - Ruy Blas (1838) - Les Rayons et les ombres (1840) - Le Rhin (1842) - Les Burgraves (1843) - Napoléon le Petit (1852) - Les Châtiments (1853) - Lettres à Louis Bonaparte (1855) - Les Contemplations (1856) - La Légende des siècles (1859) - Les Misérables (1862) - William Shakespeare (1864) - Les Chansons des rues et des bois (1865) - Les Travailleurs de la Mer (1866) - Paris-Guide (1867) - L'Homme qui rit (1869) - L'Année terrible (1872) - Quatrevingt-treize (1874) - Mes Fils (1874) - Actes et paroles - Avant l'exil (1875) - Actes et paroles - Pendant l'exil (1875) - Actes et paroles - Depuis l'exil (1876) - La Légende des Siècles 2e série (1877) - L'Art d'être grand-père (1877) - Histoire d'un crime - 1re partie (1877) - Histoire d'un crime - 2e partie (1878) - Le Pape (1878) - Religions et religion (1880) - L'Âne (1880) - Les Quatre vents de l'esprit (1881) - Torquemada (1882) - La Légende des siècles - Tome III (1883) - L'Archipel de la Manche (1883) - Œuvres posthumes Théâtre en liberté (1886) - La fin de Satan (1886) - Choses vues - 1re série (1887) - Toute la lyre (1888) - Alpes et Pyrénées (1890) - Dieu (1891) - France et Belgique (1892) - Toute la lyre - nouvelle série (1893) - Correspondances - Tome I (1896) - Correspondances - Tome II (1898) - Les années funestes (1898) - Choses vues - 2e série (1900) - Post-scriptum de ma vie (1901) - Dernière Gerbe (1902) - Mille francs de récompense (1934) - Océan. Tas de pierres (1942) - Pierres (1951) - Mélancholia