terça-feira, dezembro 18, 2007

Flávio Migliaccio

Flavio Migliaccio nasceu em São Paulo no dia 15 de outubro de 1934 é ator, diretor e roteirista e além disso tudo aí, ele é um excelente cartunista!
É muito conhecido pelo seu papel de Xerife na série de TV brasileira Shazam, Xerife & Cia. e pelo papel de Tio Maneco, na série exibida pela TVE. Começou atuando em peças de teatro na periferia de São Paulo, onde logo descobriu a sua veia cômica.
É irmão da também atriz e comediante Dirce Migliaccio.

Teledramaturgia
2007 - Sete Pecados como Nino 2006 - Sítio do Picapau Amarelo como Eremita 2005 - América como médium espírita Velmiro (participação especial) 2004 - Clara e o chuveiro do tempo (especial) como Vô Teodoro 2004 - Senhora do Destino como Jacques Pedreira 2002 - Pastores da Noite como Alonso 2001 - As Filhas da Mãe como Barnabé 1999 - Vila Madalena como Ângelo 1999 - Chiquinha Gonzaga (minissérie) como Vagalume 1998 - Torre de babel como Caju 1998 - Era uma Vez como Xerife 1997 - O Amor Está no Ar como Peninha 1996 - Quem é você? como Seu Jacinto 1995 - Engraçadinha... seus amores e seus pecados (minissérie) como Piragibe Sandini 1995 - A Próxima Vítima como Vitinho Giovanni 1994 - Incidente em Antares (minissérie) como padre Gerônico 1992 - Perigosas Peruas como Venâncio 1991 - O Sorriso do Lagarto (minissérie) 1990 - Rainha da Sucata como Moreiras 1989 - O Salvador da Pátria como Nilo 1983 - Parabéns pra Você como Valdir 1980 - Chega Mais 1979 - Pai Herói como Genésio 1977 - O Astro como Neco 1976 - Duas Vidas como Túlio 1976 - O Casarão como Coringa 1975 - O Grito como Osvaldo 1974 - Corrida do Ouro como Sérgio 1972 - Shazam, Xerife & Cia. (seriado) como Xerife 1972 - O Primeiro Amor como Xerife

Filmografia
Boleiros 2 - vencedores e vencidos
Boleiros - era uma vez o futebol...
Menino Maluquinho II - A aventura
Roberto Carlos a 300 km por hora
Todas as mulheres do mundo
O donzelo
Os machões
O Homem Que Comprou O Mundo
Pobre príncipe encantado
A hora e vez de Augusto Matraga
Terra em Transe

Jorge Benjor

Jorge Duílio Lima Meneses nasceu no Rio de Janeiro, 22 de março de 1942, conhecido como Jorge Ben e atualmente Jorge Ben Jor é um guitarrista, cantor e compositor popular brasileiro.
Seu estilo característico inclui o samba, funk, rock, pop, maracatu, bossa nova, rap e samba-rock com letras que misturam humor e sátira. Inclui muitas vezes temas esotéricos nas suas canções.
A música de Jorge Ben tem uma importância única na música brasileira por incorporar elementos novos no suíngue e na maneira de tocar violão, trazendo muito do soul e funk norte-americanos e ainda com influências árabes e africanas, que vieram através de sua mãe, nascida na Etiópia.
Suas levadas vocais e instrumentais influenciaram muito o sambalanço e fizeram escola, arregimentando uma legião não só de admiradores como também de imitadores.
Foi regravado e homenageado por inúmeros expoentes das novas gerações, como Mundo Livre S/A (em "Samba Esquema Noise") e Belô Velloso ("Amante Amado").

História
Carioca de Madureira, mas criado no Catumbi, Jorge Ben queria ser jogador de futebol e chegou a integrar o time infanto-juvenil do Flamengo. Mas acabou seguindo o caminho da música, presente em sua vida desde criança. Ganhou seu primeiro pandeiro aos treze anos de idade e, dois anos depois, já cantava no coro de igreja. Também participava como tocador de pandeiro em blocos de carnaval. Aos dezoito, ganhou um violão de sua mãe e começou a se apresentar em festas e boates, tocando bossa nova e rock'n'roll.
Seu ritmo híbrido lhe trouxe alguns problemas no início, quando a música brasileira estava dividida entre a Jovem Guarda e o samba tradicional, de letras engajadas.
Ao passar a ter interesse pela música, o artista vivenciou uma época na qual a Bossa Nova predominava no mundo. A exemplo da maioria dos músicos de então, ele foi inicialmente influenciado por João Gilberto, mas desde o início foi bastante inovador.

O início com "Mas Que Nada"
No início da anos 60 apresentou-se no "Beco das Garrafas", que se tornou um dos redutos da
Bossa Nova. Em 1963, ele subiu no palco e cantou "Mas Que Nada" para uma pequena platéia, que incluía um executivo da gravadora Philips. Dois meses depois, era lançado o primeiro compacto de Jorge Ben, que inclui ainda "Por Causa de Você, Menina". No mesmo ano lançou o primeiro LP, "Samba Esquema Novo", acompanhado pelo conjunto Meireles e os Copa Cinco.
"Mas que Nada" foi seu primeiro grande sucesso no Brasil e também é uma das canções em língua portuguesa mais executadas nos Estados Unidos até hoje, na versão do pianista brasileiro Sérgio Mendes com o grupo de rap norte-americano Black Eyed Peas. E também foi uma das poucas a obterem êxito neste país (como "Garota de Ipanema"), tendo ainda sido regravada por artistas como Ella Fitzgerald, Dizzie Gilespie, Al Jarreau, Herb Alpert, José Feliciano e Trini Lopez. Outras composições como "Zazueira" e "Nena Naná" fizeram relativo sucesso no país.

Era de Festivais e fase esotérica-experimental
Em 1968, Jorge Ben quando foi convidado para o programa "Divino, Maravilhoso" que Caetano Veloso e Gilberto Gil faziam na Tupi. Ele também participou d"O Fino da Bossa" (comandado por Elis Regina) e do "Jovem Guarda" (de Roberto Carlos).
Nesta época, Jorge Ben obteve enorme sucesso com "Cadê Teresa", "País Tropical", "Que Pena" e "Que Maravilha", além de concorrer com "Charles, Anjo 45" no Festival Internacional da Canção, da TV Globo, em 1969.
Na década de 1970, venceria este festival com "Fio Maravilha", interpretado por Maria Alcina. "País Tropical" também teve êxito, na voz de Wilson Simonal.
Ainda nos anos 70, Jorge Ben lançou álbuns mais esotéricos e experimentais, como "A Tábua de Esmeralda" (1974), "Solta O Pavão" (1975) e "África Brasil" (1976).
Embora não obtivessem sucesso comercial, estes álbuns são considerados clássicos da música brasileira.

Mudança de nome e fase "pop"
Na década seguinte, Jorge Ben dedicou-se a divulgar suas músicas no exterior. Em 1989, ele mudou o nome artístico de "Jorge Ben" para "Jorge Benjor", logo depois alterado para "Jorge Ben Jor". Na época, foi dito que a mudança teria sido provocada pela numerologia, mas o mais plausível é que tenha ocorrido para evitar confusões com o músico americano George Benson - Jorge Ben estava começando a se tornar muito conhecido nos Estados Unidos na época.
Nesta nova fase, sua música tornou-se mais pop, ainda que com estilo suingue.
Sua música "W/Brasil (Chama o Síndico)", lançada em 1990, estourou nas pistas de dança em 1991 e 1992, tornando-se uma verdadeira febre na época. A canção é também uma homenagem ao cantor Tim Maia.
Em 2004, Jorge Ben Jor lançou "Reactivus Amor Est - Turba Philosophorum", primeiro álbum com canções inéditas desde 1995.
Ainda na ativa, seus shows costumam durar cerca de três horas, para platéias formadas principalmente por jovens.

segunda-feira, dezembro 17, 2007

Camila Pitanga

Camila Manhães Sampaio, mais conhecida como Camila Pitanga, nasceu no Rio de Janeiro, 14 de junho de 1977, é atriz e modelo.
Na telenovela Paraíso Tropical, Camila fez um grande sucesso e fez uma das personagens mais populares da televisão brasileira, a prostituta Bebel.

Vida familiar
É filha dos atores Vera Manhães e Antônio Pitanga e irmã do também ator Rocco Pitanga. Camila é, desde 1999, casada com o diretor de arte Cláudio Amaral Peixoto, de quem está gravida.
Em 1984, aos seis anos de idade, foi figurante no filme Quilombo, de Cacá Diegues.
Ainda muito jovem, começou carreira de modelo e foi angeliquete, uma das assistentes de palco da apresentadora Angélica no Clube da Criança da extinta TV Manchete.
Estreou como atriz de televisão na telenovela Fera Ferida (1993) e, no cinema, com Super Colosso (199

Carreira artistica
No cinema
2007 - Saneamento Básico, o Filme .... Silene 2007 - Noel - Poeta da Vila .... Ceci 2006 - Mulheres do Brasil .... Esmeralda 2005 - O Signo do Caos 2005 - Sal de Prata .... Cassandra 2004 - Redentor .... Soninha 2004 - Bendito Fruto .... Choquita 2004 - O Preço da Paz .... Anésia 2003 - Bala Perdida (curta-metragem) 2001 - Atlantis - O Reino Perdido .... Kida (dublagem) 2001 - Caramuru - A Invenção do Brasil .... Paraguaçu 1995 - Super Colosso 1984 - Quilombo.

Telenovelas, séries e minisséries
2007 - Paraíso Tropical .... Bebel (Francisbel dos Santos) 2005 - Quem Vai Ficar com Mário? 2005 - Belíssima .... Mônica Santana 2003 - Mulheres Apaixonadas .... Luciana Ribeiro Alves 2002 - Pastores da Noite .... Marialva 2001 - Porto dos Milagres .... Esmeralda 2000 - Garotas do Programa 2000 - A Invenção do Brasil .... Paraguaçu 1998 - Pecado Capital .... Ritinha 1997 - Malhação .... Alex 1995 - A Próxima Vítima .... Patrícia Noronha 1993 - Fera Ferida .... Teresinha Fronteira 1993 - Sex Appeal .... Vilma

Sônia Braga

Sônia Maria Campos Braga nasceu em Maringá, a data de seu nascimento exato é um mistério. Certas fontes dizem que ela nasceu no dia 8 de Junho de 1950, outras, dia 16 de Junho de 1950.
Sônia Braga é sinônimo de mulher brasileira. Morena, sedutora e fatal, é uma das atrizes mais queridas do país, e uma das que mais sucesso fazem no exterior.

Ajudando sua mãe, Zezé, na infância (o pai morreu quando ela era criança), em uma padaria no Belenzinho, bairro de São Paulo, teve uma infância difícil.
Estreou na carreira artística aos 18 anos, particpando da peça teatral Hair, da qual foi a grande estrela. No cinema protagonizou importantes filmes, como Dona Flor e Seus Dois Maridos, Eu Te Amo e A Dama do Lotação. Na televisão, um de seus primeiros trabalhos foi na versão brasileira do programa educativo infantil Vila Sésamo (Sesame Street), em que interpretava a professora Ana Maria, mas seus maiores sucessos foram as telenovelas Gabriela e Dancin' Days.
A partir de 1985 foi viver nos Estados Unidos da América onde atuou em filmes e programas de televisão, tendo participado da famosa série norte-americana Sex and the City.
Após vinte anos vivendo no exterior, em 2006, Sônia regressou ao Brasil para participar de uma telenovela inteira, Páginas da Vida, de Manoel Carlos, onde interpretou uma escultora internacionalmente reconhecida. Sua última participação completa fora em 1980, em Chega Mais. Depois disso, ela participou dos primeiros quinze capítulos da telenovela de época Força de um Desejo, em 1999.
Caetano Veloso compôs duas canções inspiradas em Sônia Braga, que são Tigresa, sucesso na voz de Gal Costa, e Trem das Cores.
Atualmente (2007), interpreta o Alice Monteiro em Donas de Casa Desesperadas, versão brasileira de Desperate Housewives.

Carreira artística:
No cinema

2005 – Baila Comigo (EUA) 2004 – The Bride of the Sea (EUA) 2003 – Scene Stealers (EUA) 2003 – Testosterone (EUA) 2002 – Império (EUA) 2001 – Memórias Póstumas 2001 – Perfume (EUA) 2001 – Olhar de Anjo (EUA) 2001 – The Judge (TV - EUA) 2000 – Um Drink no Inferno 3 (EUA) 1997 – Os Jogadores (TV - EUA) 1996 – Tieta do Agreste 1995 – Morte Dupla (EUA) 1994 – Amazônia em Chamas (TV - EUA) 1993 – A Volta (EUA) 1991 – A Última Prostituta (TV - EUA) 1990 – Rookie, um Profissional do Perigo (EUA) 1988 – Rebelião em Milagro (EUA) 1988 – Luar sobre Parador (EUA) 1987 – Mil Elos - O Preço da Liberdade (TV - EUA) 1985 – O Beijo da Mulher Aranha 1983 – Gabriela 1981 – Eu Te Amo 1978 – A Dama do Lotação 1976 – Dona Flor e Seus Dois Maridos 1975 – O Casal 1973 – Mestiça, a Escrava Indomável 1971 – O Capitão Bandeira contra o Doutor Moura Brazil 1970 – Cléo e Daniel 1970 – A Moreninha 1968 – O Bandido da Luz Vermelha.

Na televisão
2007 – Donas de Casa Desesperadas .... Alice Monteiro (série) 2006 – Páginas da Vida .... Tônia (Antônia) Werneck 1999 – Força de um Desejo .... Helena Sobral (Baronessa de Ouro Verde) 1980 – Chega Mais .... Gelly 1978 – Dancin' Days - Júlia Matos 1977 – Espelho Mágico .... Cynthia (Jacinta) Levi (Camila) 1976 – Saramandaia .... Marcina 1975 – Gabriela .... Gabriela 1974 – Fogo sobre Terra .... Brisa 1972 – Selva de Pedra .... Flávia 1970 – Irmãos Coragem .... Lídia Siqueira.

Prêmios de Sônia Braga:
Emmy1995
Indicada ao prêmio de Melhor Atriz Coadjuvante pelo filme de TV ‘’Amazônia em Chamas’’
Globo de Ouro1995
Indicada ao Globo de Ouro de Melhor Atriz Coadjuvante por filmes de TV ou minissérie por ‘’Amazônia em Chamas’’1989
Indicada ao Globo de Ouro de Melhor Atriz Coadjuvante pelo filme ‘’Luar Sobre Parador’’1986
Indicada ao Globo de Ouro de Melhor Atriz Coadjuvante pelo filme ‘’O Beijo da Mulher Aranha’’

domingo, dezembro 16, 2007

OSCAR NIEMEYER - 100 anos.

Oscar Niemeyer Soares Filho nasceu no Rio de Janeiro, em 1907.
Considerado o mais importante arquiteto brasileiro deste século em função da quantidade e qualidade de obras construídas, iniciou sua carreira no escritório de Lúcio Costa, em 1934, quando se graduou na Escola Nacional de Belas Artes.
A partir do instante em que substituiu Costa na coordenação do grupo que desenvolveu os estudos de Le Corbusier para o edifício-sede do Ministério da Educação e Saúde, no Rio de Janeiro, Niemeyer desempenhou o papel principal na corrente modernista que privilegiava a expressão plástica. Em 1947, o edifício-sede da Unesco, nos Estados Unidos, proporciona mais uma vez a Niemeyer a oportunidade de dividir com Le Corbusier o projeto definitivo que funde as propostas independentes de cada um dos arquitetos.

A influência corbusiana é notável nas primeiras obras de Niemeyer. Porém, pouco a pouco o arquiteto adquire sua marca: a leveza das formas curvas cria os espaços que transformam o programa arquitetural em ambientes inusitados; portanto, harmonia, graça e elegância são os adjetivos mais apropriados para o trabalho de Oscar Niemeyer. As adaptações que o arquiteto produziu conectando o vocabulário barroco ao modernismo arquitetônico possibilitaram experiências formais com volumes espetaculares, que foram concretizadas por calculistas famosos, entre eles o brasileiro Joaquim Cardoso e o italiano Pier Luigi Nervi.
A arquitetura de Brasília, prevista nos esboços com que Lucio Costa concorreu ao concurso internacional de projetos para a nova capital do Brasil, foi o impulso definitivo de Niemeyer na cena da história internacional da arquitetura contemporânea. As cúpulas côncava e convexa do Congresso Nacional e as colunas dos palácios da Alvorada, do Planalto e da Suprema Corte, configuram signos originais. Agregando-os às espetaculares formas das colunas da Catedral e dos palácios Itamaraty e da Justiça, Niemeyer encerra a perspectiva ortogonal e simétrica formada pelo ritmo repetitivo dos edifícios da Esplanada dos Ministérios.
O uso das estruturas em concreto armado em formas curvas ou em casca e as explorações inéditas das possibilidades estéticas da linha reta se traduziram em fábricas, arranha-céus, espaços para exposições, residências, teatros, templos, edifícios-sede de empresas dos setores público e privado, universidades, clubes, hospitais e equipamentos para diversos programas sociais. Desses temas sobressaem-se os seguintes trabalhos: a Obra do Berço e sua residência na Estrada das Canoas, no Rio de Janeiro; a fábrica Duchen, o edifício Copan e o Parque do Ibirapuera, em São Paulo; o conjunto arquitetônico da Pampulha, com o Cassino, o Restaurante e o Templo de São Francisco de Assis, em Belo Horizonte; o projeto para o Hotel de Ouro Preto (Minas Gerais), o Museu de Caracas (Venezuela), a sede do Partido Comunista (Paris), a sede da Editora Mondatori (Milão), a Universidade de Constantine (Argélia) e o Museu de Arte Contemporânea de Niterói, o MAC (Rio de Janeiro).
A presença constante de Oscar Niemeyer no cenário da arquitetura contemporânea internacional, desde 1936 até os dias atuais, o transformou em símbolo brasileiro. Recebeu inúmeros prêmios e possui vasta bibliografia, onde se destacam títulos de sua autoria e de Stamo Papadaki, além de várias edições temáticas das principais revistas de arquitetura da França e da Itália.